quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
A despedida do ano 1988
Primeiro queria começar por agradecer ao Puto, à Sakiko Wang, ao Eduardo, à Lau, ao Malta, ao Barbed Wire, ao Noronha, ao André Faria, ao Dudes, ao iTeixeira, à Alice, à iMaria, ao Kay com especial abraço para o meu clube de fâs de Carrazeda de Ansiães e por fim ao Roque Santeiro.
Também queria agradecer aos ilustres desconhecidos que por aqui passaram como é o caso do Mancha, ao Luis Cardoso que com o seu comentário engrandeceu este blog pois ficamos todos a saber que o primeiro Maxi-Single da música portuguesa aconteceu em 1978 e pertence aos Arte & Oficio e finalmente ao M.A., que desconfio ter uma costela portuense o que me leva a crer que um dia irei conhecê-lo pessoalmente. Já agora aproveito para salientar o grande trabalho realizado pelo M.A. no seu April Skies.
Queria também agradecer a todos aqueles que me acompanharam nas dez sessões do "20 Years" e que aqui foram tratados com todo o carinho e estima possível. Obrigado a todos.
Queria também agradecer a TI e, como também sou educado, a SI.
Ainda não decidi o futuro desta República, mas tenho a certeza que não vou poder mais dispensar o tempo que é necessário para fazer um trabalho, no mínimo, razoável. Resta-me desejar um bom ano de 2009, deixando-vos com uma canção de 1988 retirada de um dos bons álbuns desse ano, "Tender Pervert" de Momus. Espero que gostem.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years: Fugazi "Fugazi" EP
Os Fugazi também foram famosos por ser a banda preferida do pessoal que seguia o chamado "Straight Edge" que é, antes de mais nada, uma música dos Minor Threat, a banda de hardcore que Ian MacKaye liderava na primeira metade dos anos 80, que serviu para baptizar um movimento comportamental dentro da cena punk. O straight-edge foi importante para provar que ser um punk não era sinónimo de ser imoral, violento, vândalo ou nazi. A filosofia straight-edge solicita aos seus seguidores que não consumam drogas, álcool, que não se entreguem a relações sexuais casuais e promíscuas, que pensem com uma mentalidade comunitária e que não se deixem nunca arrebatar pela violência.
A banda começou sua caminhada em 1987, na capital americana Washington e foi erguida das ruínas de algumas bandas importantes na consolidação do hardcore americano. Dos Minor Threat, banda que é hoje considerada uma das mais importantes da história do hardcore ,lado a lado com os Dead Kennedys e os Hüsker Dü, saiu o vocalista Ian McKaye. Dos Rites Of Spring, o guitarrista e vocalista Guy Picciotto. A banda foi completada pelo baixista Joe Lally e pelo baterista Brendan Canty. Através dos anos 90, lançaram, sempre via Dischord, os seguintes álbuns:
"13 Songs", que reúne os dois primeiros EPs lançados pela banda, o homónimo de 1988 e o "Margin Walker" de 1989; "Repeater", de 1990 que foi reeditado no mesmo ano com 3 faixas extra, que tinham sido lançadas no EP "3 Songs"; "Steady Diet Of Nothing", de 1991; "In On The Kill Taker" de 1993; "Red Medicine" de 1995; "Instrument", banda-sonora de um documentário sobre a banda editado em 1998; "End Hits" de 1999.
Este vídeo é para prestarem atenção à letra.
A despedida dos Hüsker Dü
Os Hüsker Dü foram uma das mais importantes bandas do underground americano durante os anos 80. Com uma sonoridade inovadora e revolucionária, a banda é sinónimo de power trio.
Formados em St. Paul, Minnesotta por Bob Mould, na voz e guitarra, Greg Norton, no baixo e Grant Hart, na voz e bateria, os Hüsker Dü começaram, em 1979, a tocar hardcore inspirado e influenciado pelo cenário californiano. Com as composições e vocalizações a cargo de Bob Mould e Grant Hart, o início da carreira da banda era concentrado num som agressivo e rápido, remanescente de bandas como Black Flag, Minor Threat e Dead Kennedys. Na sequência, o som da banda foi ficando mais elaborado sendo o ponto chave dessa mudança o álbum duplo "Zen Arcade" de 1984 e a partir daí, os Hüsker tornaram-se num ponto de referência para o chamado indie rock durante os anos 80 e 90.
Depois de lançarem em 1985, pela SST, "New Day Rising" e "Flip Your Wig", os Hüsker Dü tornaram-se na primeira banda independente, pós-punk, da primeira metade da década de 80 a assinar um contracto com uma grande editora, a Warner Brothers, onde editaram "Candy Apple Grey", em 1986 e "Warehouse: Songs And Stories", o seu ultimo trabalho, em 1987.
Os motivos que levaram ao fim da banda são os mesmos de sempre, a dependência de droga e álcool. Neste caso os protagonistas foram Mould, que muito cedo fica recuperado e Hart que não demonstrava sinais de recuperação, ficando grande amigo da heroína.
Hart recuperou-se do abuso de drogas e formou uma nova banda, os Nova Mob. Greg Norton tornou-se chefe de cozinha em restaurantes de Minneapolis. Bob Mould começou uma carreira a solo, explorando sonoridades mais intimistas e acústicas e após lançar dois álbuns, "Workbook" (1989) e "Black Sheets of Rain" (1990), forma o trio Sugar em 1992.
Para ouvir deixo-vos com "Something I Learned Today", tema retirado do duplo álbum "Zen Arcade" e para vêr deixo-vos com mais uma das minhas homenagens a um canadiano que teve a feliz idéia de realizar um vídeo por dia durante um ano, onde ele mostra partes da sua bonita cidade, Hamilton (Ontário, Canada), a dançar. Já o tinha mostrado a dançar o "Sex Beat" dos Gun Club e o seu nome é Mike. Viva os Hüsker Dü e viva o Mike.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Os 4 senhores, Bob, Leonard, Neil e Tom em 1988
Discos Twenty Years - Bob Dylan "Down in the Groove"
Robert Allen Zimmerman aka Bob Dylan nasceu em 24 de Maio de 1941, em Duluth, Minneapolis, E.U.A.. A sua imagem com a guitarra e a harmónica e a sua inconfundível voz fanhosa, tem, só por si, um efeito poderoso. Este é provavelmente um dos discos menos interessantes de Bob Dylan, constituído na sua maioria por versões. Uma das últimas passagens por Portugal foi em 2004 no Festival de Vilar de Mouros. Este ano no dia 11 Julho actuou no Festival Optimus Alive.
Discos Twenty Years - Leonard Cohen "I´m Your Man"
Leonard Cohen nasceu em 21 de Setembro de 1934 em Montreal, Canada. Começou por ser escritor, com quatro livros publicados, mas na segunda metade da década de 60 resolve ser o Dylan canadiano. Músico e escritor de canções, é facilmente reconhecido pela sua voz grave e pelo modo como canta a impossibilidade do amor, as mulheres, a solidão, os heroísmos e outras ilusões. Este disco é uma das suas obras obrigatórias e mostra tudo aquilo que acabei de escrever. Depois de dois concertos em 1985 e 1988, este ano regressou a Portugal, dia 19 de Julho, para mais um no Passeio Marítimo de Algés.
Discos Twenty Years - Neil Young "This Note´s for You"
Neil Young nasceu em 12 de Novembro de 1945 em Toronto, Canada. A sua atitude é de rocker que o tornou uma espécie de referência histórica para o movimento grunge. De todos os músicos que aqui são referidos é ele quem transporta, com mais convicção, o estandarte do rock´n´roll.Nunca abandonou o seu estilo, que viajou entre o folk e o rock, e manteve-se fiel às suas causas socias e políticas. Este disco foi um fracasso comercial e era evidente que ele para ganhar o seu público de volta teria de voltar à fazer o mesmo tipo de música que eles tinham gostado, uma década antes. Neil Young actuou este ano em Portugal no Festival Optimus Alive no dia 12 de Julho.
Discos Twenty Years - Tom Waits "Big Time"
Thomas Alan Waits nasceu em 7 de Dezembro de 1949 em Pomona, na Califórnia, E.U.A.. A extrema rouquidão da sua voz, combinada com interpretações densas, tornou-o num dos artistas mais cultuados do jazz e blues da sua geração. Para além de ser cantor e compositor, ele ainda acumula uma carreira como actor, aparecendo em diversos filmes do realizador de cinema Francis Ford Coppola, de quem Waits é muito amigo. Foi também nomeado para um óscar pelas suas canções no musical "One From the Heart", onde ele também desempenha o papel principal. Este disco é o resultado de um filme concerto-teatral, fruto de uma colaboração entre o casal, Kathleen Brennan e Tom Waits. Como é muito raro ele fazer digressões, este filme é um momento único, que nos faz lamentar a perda dos seus concertos ao vivo.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
20 YEARS PARTY PEOPLE (PART X)
O Fernando é o irrequieto baixista dos X-Wife e é uma daquelas figuras que, desde 1999, me fui habituando a vêr crescer. Citando a Sakiko, a sua maior admiradora, todo ele é "feito da nobre fibra mercediana".
Confesso admirador do homem e da obra de Bob Dylan, o Fernando começou a ouvir música um pouco tarde e foi graças ao seu pai que, ao oferecer-lhe uma guitarra, o faz despertar para esta paixão. A aprendizagem do instrumento foi muito rápida e foi feita a imitar as guitarras de dois álbuns, o "Siamese Dream" dos Smashing Pumpkins e o "The Bends" dos Radiohead que curiosamente são, para mim, os melhores trabalhos das duas bandas. A vontade de fazer parte de uma banda era tão grande que o faz responder a um anúncio e como consequência começa aqui a sua carreira musical como guitarrista dos Silky, uma banda de glam rock. Apesar de ter sido uma experiência curta, os Silky conseguem tocar no Canadá, local onde também gravam o seu disco de estreia. Depois seguiram-se os Stealing Orchestra e em 2002 os X-Wife, banda que forma com dois amigos de longa data, o Rui Maia e o Jonas.
Os X-Wife são a banda do momento com uma história contada através de três álbuns e um reconhecimento que vai muito além das fronteiras portuguesas. Sou grande admirador da banda e sinto-me muito honrado por eles terem escolhido as pedras d´"O meu Mercedes..." para forrarem partes do seu vídeo de estreia.
Amanhã, vai ser também uma noite de estreia para o Fernando, onde a canção irá ser a grande aposta da noite.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - The Pogues " If I Should Fall From Grace With God "
Shane MacGowan, um punk irlandês inspirado pelos The Clash, formou os Pogues em 1982 depois de conhecer Spider Stacy numa estação de metro em Londres, onde Stacy tocava flauta. Os dois começaram a ensaiar juntos e recrutaram um velho conhecido de Macgowan, James Fearnley para tocar guitarra, Jem Finer para o banjo, Andrew David Ranken para a bateria e Cait O'Riordan para o baixo. Através das suas actuações excitantes, selvagens e embriagadas, os Pogues muito cedo começaram a ganhar grande reputação e em 1984 acompanharam os Clash, como banda suporte, durante a sua digressão de Verão e no final deste ano lançaram o aguardado debute "Red Roses for Me". No início de 1985, o guitarista Philip Chevron junta-se à banda e pela mão do ilustre Elvis Costello é lançado "Rum Sodomy and the Lash" o álbum a partir do qual os descobri e que me faz recuar no tempo de uma forma única, porque foi daqueles discos que mais tempo permaneceu com uma agulha em cima. Foi sem dúvida o disco que mais me fez dançar na cave da casa do Rui Jorge, com os meus amigos Fernando Jorge, Joca e Fernando Paulo. Em 1987 participaram no filme de Alex Cox "Straight To Hell" e no final do mesmo ano, Cait O'Riordan deixa a banda para se casar com Elvis Costello, sendo substítuida por Darryl Hunt. No início de 1988, com produção de Steve Lillywhite lançaram este "If I Should Fall from Grace with God ". Em 1989 lançaram "Peace and Love" e é também neste ano que acontece a primeira e aguardada visita a Portugal para dois concertos alcoólicamente inesquecíveis, sendo o primeiro no Pavilhão das Antas, dia 29 de Abril e o segundo no Coliseu de Lisboa no dia seguinte. Em 1990 é editado "Hell´s Ditch", o último disco para MacGowan. Três anos depois é lançado "Waiting for Herb", seguindo-se passados outros três anos "Pogue Mahone" o último álbum da carreira cujo título recorda o primeiro nome da banda cuja tradução do gaélico para o inglês é "Kiss my ass".
Para além da banda ter sido claramente radical, eles também tiveram sentido de humor, que foi claro no seu maior sucesso comercial que foi o cântico de Natal "Fairy Tale of New York", um dueto entre MacGowan e Kirsty MacColl, que foi muito bem aproveitado pelo realizador de cinema Richard LaGravenese num dos meus filmes preferidos "P.S. I Love You" e que é retirado deste álbum com vinte anos que vos trago hoje. Resta-me desejar um Bom Natal.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - Big Audio Dynamite "Tighten Up, Vol. 88"
No final de 1986, o segundo álbum dos B.A.D. "No. 10, Upping Street", teve a participação do antigo companheiro de Mick Jones, Joe Strummer, tanto na produção como nas letras e mais uma vez, esta dupla é responsável por mais um hit single chamado "V. Thirteen" encerrando, diria eu, um "casamento" cheio de inspiração que uniu estes dois musicos durante 10 anos.
Depois de um intervalo de dois anos, em 1988 a banda lança este álbum, menos conseguido, "Tighten Up, Vol.88" que no ano seguinte é corrigido pelo quarto trabalho "Megatop Phoenix", graças aos singles "Contact" e "James Brown".No final de 1989 a banda separa-se e conhece uma nova formação liderada por Jones com Gary Stonadge no baixo e voz, Chris Kavanagh na bateria e voz e Nick Hawkins na guitarra e voz. Letts, Williams, e Roberts formaram os Screaming Target e Donovan foi recrutado pelos Sisters of Mercy. Em 1991 os B.A.D. II lançaram "The Globe" e em 1994 "Higher Power" já com o nome reduzido a Big Audio, por vontade de Jones. Em 1995 lançaram "F-Punk" cujo single "I Turned Out a Punk" foi muito famoso nas college radio americanas. Mick Jones aparece, mais tarde na produção de discos notáveis como é exemplo "Up the Bracket" dos Libertines.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
HOMENAGEM - Joe Strummer
No dia 22 de Dezembro de 2002, quando estava a meio das gravações do seu quarto álbum "Streetcore" que é lançado em Outubro de 2003, Joe Strummer morre repentinamente de um ataque cardíaco na sua casa em Somerset, Inglaterra. Seis anos depois e para o recordar, "London Calling" um tema onde ele assume a voz , retirado do álbum dos Clash com o mesmo nome, considerado um dos maiores clássicos do rock mundial graças à mistura de géneros musicais, passeando desde o rockabilly até o blues, do punk rock ao reggae.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - Tuxedomoon "Ten Years in One Night"
O punk e a new wave eram a grande novidade da época e por isso preenchia a cena musical de São Francisco. Em 1978 os Tuxedomoon conseguiram fazer a primeira parte de um concerto dos Devo e pouco tempo depois lançaram o seu fabuloso primeiro single, "Pinheads on the Move". Lowe deixa a banda antes de editarem o seu primeiro fantástico EP, "No Tears", que apresentou dois membros intermitentes Michael Belfer, no baixo e Paul Zahl, na bateria. Ainda em 1978 Tong e Belfer deixam temporariamente a banda e Peter Principle entra como membro fundamental, tornando os Tuxedomoon um trio (Brown, Reininger,Principle) com músicos convidados.
Em 1979, os Tuxedomoon assinaram com a editora dos Residents, a Ralph Records , facto que lhes concedeu grande destaque e exposição. Em 1980, sentindo que as suas ideias seriam melhor compreendidas pelos europeus, a banda fez uma longa digressão pela Europa, para apresentar o seu trabalho "Half Mute", que foi acompanhada por Winston Tong e pelo realizador de cinema e artista visual Bruce Geduldig, o grande responsável pelos efeitos visuais dos espectáculos dos Tuxedomoon. Em 1981, depois de editarem "Desire", a banda muda-se permanentemente para Roterdão, onde Reininger começou uma carreira a solo. Em 1982 os Tuxedomoon editaram "Divine" uma obra encomendada para uma das mais famosas e conceituadas companhias de dança do mundo, a Maurice Bejart Ballet. Em 1983 Reininger resolve dar mais atenção à sua carreira a solo e é substituído por Frankie Lievaart e Luc Van Lieshout.
Em 1985 lançaram "Holy Wars", o trabalho mais reconhecido e consequentemente o seu maior sucesso comercial. Neste ano Tong abandonou a banda de forma definitiva. Em 1986 o multi-instrumentista Ivan Georgiev entra na banda para encher o som do álbum "Ship of Fools". Em 1987 lançaram "You" o último álbum de estúdio da primeira fase da banda e tal como Reininger, Brown, Principle e Tong iniciaram carreiras a solo.
Em 1988, em tom de despedida é lançado este "Ten Years in One Night", um disco obrigatório que não é mais que uma recolha de temas tocados ao vivo na Holanda, Italia, Alemanha e Japão. É também um disco nobre pois parte dos lucros foram doados a instituições cientificas que pesquisavam e investigavam o vírus de uma nova doença contagiosa que surgia no mundo, a SIDA.
Em 2004 depois de algumas reedições de trabalhos anteriores e lançamento de discos ao vivo, os Tuxedomoon ressuscitaram e lançaram um novo disco, "Cabin in The Sky" que teve como resultado a primeira visita a Portugal. Foi no dia 7 de Novembro no Teatro Aveirense (Festival Sons em Trânsito) que os Tuxedomoon se apresentaram para um concerto memorável que tive o prazer de desfrutar ao lado de amigos que partilhavam o mesmo culto, o Gonçalo, a Diana, os meus compadres Zé e Guida e a Nucha, a minha eterna companheira. Foi também durante este concerto que tive o primeiro contacto com o Dinis, o meu segundo filho.
Em 2005 voltaram a Portugal, para duas datas, uma na Casa das Artes de Famalicão, dia 12 de Abril e outra em Lisboa, no Fórum Lisboa, no dia seguinte.
Em 2006 lançaram "Bardo Hotel Soundtrack" e em 2007 "Vapour Trails" que os fez regressar a Portugal para o apresentar no dia 16 Fevereiro no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre e meses depois no dia 13 Outubro na Casa da música, Porto.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - The House of Love "The House of Love"
The house of love - Shine on
Vezi mai multe video din Muzica
Para promoverem o single fizeram diversos concertos na Inglaterra mas perderam Heukamp, que deixou a banda. Os House of Love resolveram continuar o seu trabalho como um quarteto e em 1988 lançaram, o primeiro trabalho de longa duração que foi este álbum homónimo, amplamente aclamado pela crítica, sendo considerado um dos melhores discos do ano. A este trabalho pertence a música "Christine", maxi-single que finaliza a minha lista dos melhores de 1988.
Depois da digressão de divulgação do disco, Walker deixa a banda e entra Simon Mawby. Com a nova formação, em 1992, os House of Love lançaram "Babe Rainbow", que teve óptimas críticas mas péssimas vendas. O álbum não foi entendido pelo público, que na época estava mais ligado ao som vindo de novas bandas como os Oasis e Blur e também ao grunge vindo de Seatle.
Em 2005, aproveitando a onda de regressos que assolaram a música a nível mundial, os House of Love também ressuscitaram e lançaram "Days Run Away", um bom disco que passou totalmente despercebido ao grande público.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Top Ten 1988: Spacemen 3 "Revolution"
Em 1982, Pete Kember aka Sonic Boom e Jason Pierce, ambos nascidos no dia 19 de Novembro de 1965, formaram os Spacemen 3 em Rugby, Warwickshire, Inglaterra.
Boom e Pierce eram os vocalistas e tocavam guitarras e teclados, mais tarde acrescentaram uma secção rítmica entregue a Pete Baines e Rosco com quem, durante 4 anos, passaram a ensaiar este projecto cósmico. Em 1986, a banda lançou o seu álbum de estreia "Sound of Confusion" pela editora Glass Records. No inicio a banda soava um pouco a banda punk-rock de garagem, mas a sua música rapidamente desenvolveu-se para ser classificada como o novo psicadelismo inspirada e influênciada por bandas da segunda metade da década de 60, sendo os Velvet Underground, The Stooges e MC5 os maiores exemplos. O segundo álbum "The Perfect Prescription", de 1987, foi o primeiro a vincar o estilo distinto da banda.
Em 1989 Baines e Rosco foram substituídos por Jon Mattock e Will Carruthers e é com este último que gravaram e editaram o clássico "Playing with Fire" que continha esta música, "Revolution" que fora lançada em finais de 1988 no formato maxi-single.
Apesar da adição de novo sangue à sua formação, começaram os problemas na banda devido ao conflito de personalidades entre Boom e Pierce e às suas crescentes dependências de drogas. Embora existissem todos estes problemas, em 1991 a banda conseguiu lançar o último álbum da carreira, "Recurring" que teve a particularidade de apresentar as músicas de Boom no lado A e as músicas de Pierce no Lado B.
Logo depois os Spacemen 3 acabaram e Jason Pierce juntamente com Carruthers e Mattock formaram os Spiritualized, continuando desta forma o culto às explorações das guitarras sónicas e das diversas cores que delas podemos obter.
Artigos relacionados: Since 1988, The Jesus and Mary Chain, My Bloody Valentine
sábado, 13 de dezembro de 2008
A despedida dos The Housemartins
Os Housemartins foram uma das mais populares bandas do movimento indie pop dos anos 80 na Inglaterra e conseguiram, na sua curta carreira, conquistar os críticos e uma legião de fãs com as suas canções simples e uma mistura de ingenuidade com o conhecido sarcasmo inglês.
Foram formados em 1984, na cidade de Hull, por Paul Heaton, voz e guitarra, Ted Key, na guitarra, Stan Cullimorer, baixo, e Hugh Whitaker, bateria.
A banda cultivava uma imagem tipicamente inglesa, regada de cinismo e senso de humor em relação à política britânica e ao dia-a-dia do país. Em 1985 assinam com a editora Go! Discs e no final do mesmo ano trocam de guitarrista, saindo Key e entrando Norman Cook (Fatboy Slim). Ainda em 1985 lançam o seu primeiro single, "Flag Day". No ano seguinte editam os singles "Caravan of Love" e "Happy Hour" que se transformaram num sucesso instantâneo, abrindo espaço para o lançamento do primeiro álbum "London 0 Hull 4", uma brincadeira futebolística com a cidade natal da banda.
Com o sucesso do primeiro álbum, os Housemartins ganham o prémio de banda revelação do ano e começam a gravar o segundo álbum. Antes mesmo do começo dos trabalhos, o baterista, Hugh Whitaker, deixa a banda e é substituído por Dave Hemmingway. "The People Who Grinned Themselves to Death" é lançado em 1987 e vem recheado de sucessos , como é exemplo as canções "Five Get Over Excited","Build" e "Me and the Farmer".
Em 1988 a banda acabou antes de conseguir ser a mais popular do Reino Unido e ao mesmo tempo é lançada a colectânea "Now That´s What I Call Quite Good!", incluindo todos os singles e várias raridades da banda.
A história que é contada acerca do final da banda é a mesma que faz acabar tantas outras e neste caso, Heaton e Cook passavam por tensões criativas, com o vocalista querendo enveredar pelo jazz-pop e o baixista querendo caminhar para a dance music. As diferenças foram mais acentuadas e notadas nas carreiras pós-Housemartins dos dois, com Norman Cook a criar os Beats International, que conseguiram alguns sucessos durante os anos 90 ("Won't Talk About It","Dub be good to me") e mais tarde o sucesso que seria muito maior com a sua versão DJ e produtor sob a alcunha de Fatboy Slim. Já Paul Heaton formou os Beautiful South juntamente com Hemmingway, dos Housemartins. Os Beautiful South mantiveram a estética dos Housemartins, mas com melodias e arranjos mais complexos conseguindo também fazer canções bem sucedidas durante os anos 90.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - Lloyd Cole & The Commotions "From the Hip" ep
20.Nov.1992-Coliseu de Lisboa
21.Nov.1992-Coliseu do Porto
28.Ago.2004-Óbidos.
01.Out.2005-Ermesinde (concerto grátis)
11.Mai.2006-Cine-teatro António Lamoso de St. Maria da Feira
12.Mai.2006-Cine-teatro Paraíso de Tomar
13.Mai.2006-Cine-teatro de Alcobaça
14.Mai.2006-Auditório do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, Moita
21.Nov.2006-Aula Magna, em Lisboa
23.Nov.2006-Sala Batalha, no Porto
24.Nov.2006-Centro Cultural de Angra do Heroísmo
25.Nov.2006-Teatro Micaelense, Ponta Delgada
03.Ago.2007-Royal Golf Corse, Vale do Lobo
24.Ago.2007-Parque de Feiras e Exposições de Grândola
01.Nov.2007-Teatro Aveirense
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - Echo & the Bunnymen "New Live and Rare"
As origens da banda remontam ao final dos anos 70, quando Ian McCulloch, Pete Wylie e Julian Cope formaram os The Crucial Three. Em 1978, Cope e Wylie deixam a banda para formar os Teardrop Explodes e os Whah!, respectivamente e McCulloch, juntamente com Will Sergeant, criaram o duo Echo, utilizando uma caixa de ritmos em substituição da bateria. No mesmo ano, o baixista Les Pattinson junta-se à banda, e realizam o seu primeiro concerto ao vivo no clube "Eric", em Liverpool, com o nome Echo & The Bunnymen.
Em Março de 1979 lançaram o primeiro single "Pictures on my wall" que lhes permitiu fazerem o primeiro concerto em Londres, com os Joy Division e Teardrops Explodes, onde conheceram Pete de Freitas que viria a ser chamado para tocar com a banda logo após a assinatura do contracto com a Korova. O primeiro trabalho "Crocodiles" foi lançado em julho de 1980 com grande sucesso. No ano seguinte lançam "Heaven up Here". Mantendo a tradição de um álbum por ano, no final de 1982 chega "Porcupine", considerado pela banda como um trabalho autobiográfico. Já em 1984, lançam o que foi considerado o melhor álbum da banda, "Ocean Rain", com o clássico "Killing Moon" que segundo Ian McCulloch é a música mais perfeita que ele fez. Em Novembro de 1985 lançaram a colectânea "Songs to Learn & Sing" que inclui o inédito, "Bring on the Dancing Horses". Em 1987 lançaram o álbum homónimo que foi considerado o trabalho mais pop da banda.
Em 1988 McCulloch saí da banda e a editora lança este "New Live and Rare", uma compilação de 7 temas ,constituída na sua maioria por versões, que não deixa de ser um tributo às bandas que foram as suas influências. Deste disco fazem parte versões de "People are Strange" dos Doors, "All you need is Love" dos Beatles, "Paint it Black" dos Rolling Stones, "Run Run Run" dos Velvet Underground, "Friction" dos Television e duas novas roupagens para os temas "Do it Clean" e "The Killing Moon".
No verão de 1989 a tragédia atingiu a banda com a morte por acidente de automóvel de Pete de Freitas. Apesar de, em pouco tempo, terem perdido o vocalista e o baterista, a banda tenta manter-se com um vocalista novo, Noel Burque e editam o fraco e desastrado "Reverberation" em 1990.
Depois de uma carreira a solo constituida por 2 trabalhos mas completamente falhada e de mais um deslize com o projecto Electrafixion, Ian McCulloch ressuscita os Echo que lançaram, em 1997, "Evergreen", um disco que passou quase despercebido. Em 1999 já sem o baixista Les Pattison, acontece mais um trabalho, "What Are You Going to Do With Your Life?". Passados dois anos lançaram "Flowers", considerado pela critica inglesa como um dos melhores discos da banda e no ínicio de 2002 seguiu-se um álbum duplo ao vivo, "Live in Liverpool". Em 2005 regressaram com "Siberia" para depois lançarem mais dois trabalhos ao vivo, "Me, I´m all Smiles" em 2006 e "Breaking the Back of Love" neste ano.
A primeira vez que visitaram Portugal foi no dia 31 de Julho de 1982, no Festival Vilar de Mouros onde, na altura, repartiram o palco com os Heróis do Mar e os Stranglers. Sem certeza, em 1985 vêm ao Infante Sagres do Porto. Vinte e três anos depois regressaram ao Festival de Vilar de Mouros a 29 de Julho.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - Julian Cope "My Nation Underground"
Nasceu em Outubro de 1957 em Deri, País de Gales. Em 1976 mudou-se para Liverpool onde conheceu Ian Mcculloch com quem formou ao lado Pete Wylie os Crucial Three, que não duraram mais de um mês porque Ian McCulloch deixou a banda para construir um sucesso chamado Echo and Bunnymen. Julian Cope formou os Teardrop Explodes com quem gravou dois clássicos, "Killimanjaro" de 1980 e "Wilder" de 1981.
Em 1982 depois de uma fracassada tour americana os Teardrop Explodes acabaram, mas ainda deixaram um disco inacabado que resultou no álbum "Everybody Wants to Shag Teardrop Explodes" lançado em 1990.
Em Março de 1984 Julian Cope faz a sua estréia a solo com o álbum "World Shut Your Mouth" e em Outubro do mesmo ano é editado o seu segundo trabalho "Fried" que tem uma recepção mais calorosa que o seu antecessor.
Em 1986 Cope assinou um contracto com a Island Records. Depois da edição de um mini-lp, em 1987 é lançado "Saint Julian", o seu álbum de maior sucesso do qual fazem parte os singles "Trampolene" e "World Shut Your Mouth".
Em Outubro de 1988 é lançado este novo LP, "My Nation Underground". Os singles disponíveis foram "Charlotte Anne" e "Five O'Clock World". Para Cope este disco foi uma decepção, elegendo-o o menos favorito de todos os seus trabalhos.
Apesar dos problemas de saúde e mentais que o assaltavam, a criatividade artística de Julian Cope tem-se mantido até ao presente ano. A sua discografia contempla uma média de um disco por ano. Julian Cope ainda vai mais longe, tendo ainda tempo para dedicar a outros projectos entre os quais destaco Brain Donor e Queen Elisabeth.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - The Psychedelic Furs "All of This and Nothing"
Os The Psychedelic Furs foram formados em 1977, na cidade de Londres, pelos irmãos Richard Butler, vocalista e Tim Butler, baixista a quem se juntaram o saxofonista Duncan Kilburn e o guitarista Roger Morris. Em 1980, quando lançaram o seu primeiro trabalho homónimo, o guitarrista John Ashton e o baterista Vince Ely juntaram-se à banda transformando-a num sexteto que mostravam um som com uma roupagem pós punk onde primava a voz rouca de Richard.
O álbum "Talk Talk Talk" de 1981 produziu um single de grande sucesso "Pretty in Pink" que, em 1986 numa nova versão, fez parte da banda sonora de um filme com o mesmo nome. "Forever Now" de 1982 viu nascer "Love my Way" e "President Gas". Em 1984 e entretanto com a banda reduzida a um trio (os irmãos Butler e Ashton) lançaram um dos discos obrigatórios da década de 80, "Mirror Movies", um álbum cheio de grandes canções. O filme "Pretty in Pink" ajudou a dar mais importância à banda que consequentemente fez do trabalho seguinte, "Midnight to Midnight" de 1987, um sucesso de vendas. Em 1988, aproveitando este sucesso comercial, que também foi ajudado pelas vendas do single "Heartbreak Beat", a banda decide lançar este "All of this and Nothing", uma compilação que contém algumas das músicas que contam parte da sua história.
Em 1989 segue-se "Book of Days" que marcou o regresso de Vince Ely, mas foi uma decepção comercial considerável. "World Outside" de 1991, apesar do excelente single "Until she comes", também não conseguiu encontrar o sucesso esperado e como resultado teve o final da banda. No ano seguinte, Richard formaria com o inseparável irmão um novo projecto, os Love Spit Love. Em 2000 os dois reativaram os Psychedelic Furs e em 2001 lançaram o primeiro álbum ao vivo "Beautiful Chaos".
"HEAVEN"
"GHOST IN YOU"
No dia 20 de Setembro de 1991 os Psychedelic Furs vieram a Portugal para dar um concerto no Cinema Vale Formoso, Porto para no dia seguinte visitarem o Coliseu de Lisboa.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - The Essence "Ecstasy"
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
HOMENAGEM - The Cure "Killing an Arab"
Robert Smith é o líder e o único membro fixo da banda The Cure, desde a sua formação inicial. Nasceu em Blackpool, Inglaterra, em 21 de Abril de 1959, e ainda em criança mudou-se para a periferia da cidade de Crawley. Segundo a história, formar uma banda de rock foi a saída óbvia para o rapaz tímido e estranho que usava maquilhagem e roupas pretas, tendo sido expulso da escola por ser considerado uma má influência para os outros alunos. Robert admitiu que a inspiração para uma banda foram os Clash. Aos 16 anos, formou com companheiros de escola a banda Easy Cure que seria o embrião da banda The Cure, precursora e principal divulgadora do rock que viria a ser conhecido como gótico, marcado por visual e letras depressivas, batida acelerada e dançavel.
Neste mês faz trinta anos que uma demo com a música "Killing An Arab" caiu nas mãos de Chris Parry, um executivo da editora Polydor que impressionado com a música e principalmente com a atitude estranha e original da banda, resolveu apostar na produção de um single. Esta música foi inspirada no livro de Albert Camus "The Stranger". Não é uma canção racista, mas causou muita controvérsia devido ao título. O livro fala sobre o existencialismo, o título "Killing An Arab" foi retirado de uma passagem onde o personagem principal pensa no vazio da vida depois de matar um homem numa praia. Em Concertos ao vivo Robert Smith trocou muitas vezes o título original e cantou "Kissing an arab".
O single foi lançado em Dezembro de 1978 e foi seguido de um intenso trabalho, de divulgação e concertos, que esgotou, desde logo, a primeira edição e embora a música não tenha chegado aos primeiros lugares dos tops, a boa repercussão foi suficiente para que a banda pudesse gravar o seu primeiro longa duração, o clássico "Three Imaginary Boys", em 1979, cuja capa não trazia nenhuma foto da banda, somente três electrodomésticos. Os singles que se seguiram, "Boys Don't Cry" e "Jumping Someone Else’s Train", seriam sucessos ainda maiores. No final de 1979, os The Cure já tinham tido duas mudanças na sua formação e desde então nenhum componente durou muito tempo. Até 1982, a banda prosseguiu como um trio - Roberth Smith na guitarra, voz e sintetizadores, Laurence Tolhurst na bateria e mais tarde nos teclados e Simon Gallup no baixo. O segundo álbum, "17 Seconds" de 1980, marcou um avanço na técnica de estúdio da banda, com muito experimentalismo, teclados e arranjos muito elaborados, que os caracterizariam a partir de então. É deste disco o seu primeiro grande sucesso, "A Forest". A banda torna-se num grande sucesso na Inglaterra e arrisca a sua primeira digressão mundial. Todos os discos desde então apenas viriam a confirmar a sua popularidade crescente. Para vêr e ouvir deixo-vos com a primeira apresentação ao vivo num programa de televisão em 1979.
A primeira vez que os Cure visitaram Portugal foi em 28 de Junho de 1989 para um concerto no estádio de Alvalade. Mais tarde regressaram aos Festivais de Verão, em 1995 vieram ao primeiro Super Bock Super Rock (9/07), em 1998 ao Sudoeste (7/08), em 2002 visitaram novamente a Zambujeira do Mar (4/08) e em 2004 foram a Vilar de Mouros (17/07). Este ano no dia 8 de Março estiveram no Pavilhão Atlântico.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Discos Twenty Years - And Also The Trees "The Millpond Years"
Em 1988 lançaram este "The Millpond Years" onde continuaram a produzir canções apaixonadas e dramáticas com uma inspiração lírica cheia de cenários rurais, eventos sobrenaturais e imagens místicas, como os títulos das músicas "The Sandstone Man", "Count Jefferey" ,"Simple Tom and the Ghost of Jenny Bailey" e "House of the Heart", demonstram.
Os AATT continuam o seu excelente trabalho com os subsequentes albuns "Farewell To The Shade" de 1989 e "Green Is The Sea" de 1991. O lançamento de 1993 "The Klaxon" mostra o início de um novo capítulo na vida dos AATT, as influências esotéricas e rurais foram substituídas por sensações mais urbanas e guitarras dedilhadas. Esta mudança continua no aclamado "Angelfish" de 1996 e "Silver Soul" de 1998. Entre 1998 e 2003 os AATT praticamente desapareceram. O rumor do seu final termina com "Further From The Truth", um testemunho da qualidade eterna da sua música. No ano passado lançaram "(listen for) The Rag and Bone Man", álbum que foi gravado numa casa rural do sec. XI e também numa capela Victoriana de Londres, utilizaram um contrabaixo, cítara e piano que teve como resultado um som rico, orgânico, que foi ainda colorido por uma guitarra que traz o som que marca os seus primeiros anos. Este ano estava prevista a primeira visita a Portugal a 13 de dezembro, que foi cancelada e adiada para o início do próximo ano.