quarta-feira, 25 de junho de 2008

20 YEARS PARTY PEOPLE (PART V)




É já na próxima sexta-feira, dia 27 de Junho, a quinta edição dos "20 YEARS". Desta vez, para me fazer companhia, convidei o João e o Pete aka "The Boys Who Sold The World".

Para começar, digamos que estes jovens amigos quando começei a minha carreira estariam a deixar o infantário para entrar na primária. Agora parecem os meus irmãos mais novos. Há mais de 5 anos que os conheço, sei que gostam de estrunfes, foguetões, robots, futebol, caril e de toda a gente que dança de braços no ar. São um dos mais recentes colectivos de dj´s, que têm animado a noite do Porto. É habitual encontrá-los no Mutantes, no Tendinha e na forma virtual aqui.
Bom mas aquilo que realmente nos une é o facto de gostarmos da mesma... e como se não bastasse, gostamos também de a partilhar...
Como vai sobrar para todos, apareçam e se possível de braços no ar.

sábado, 21 de junho de 2008

Siouxsie and the Banshees "Peek-A-Boo"



"Peek-a-boo" é uma música original de Johnny Mercer. Esta versão incluída no Peepshow assustou os fans mais radicais por ser quase um rap.

Discos Twenty Years - Siouxsie and the Banshees "Peepshow"



Susan Janet Ballion, nasceu em 27 de Maio de 1957 no Bromley, em Londres. Em meados da década de 70, Susan, mais conhecida como Siouxsie Sioux, pertenceu ao Bromley Contingent que era um grupo de jovens, fãs dos Sex Pistols, de quem também fazia parte Billy Idol e o amigo também fundador dos Siouxsie & The Banshees, Steven Severin. Ela tornou-se bastante conhecida no cenário punk de Londres devido à sua aparência visual e por ter trabalhado durante algum tempo como modelo vivo da vitrine da loja de Vivienne Westwood (famosa estilista punk).
A partir do primeiro álbum, "The Scream", de 1978, até ao final da banda em 1996, Siouxsie & the Banshees foi uma das mais bem sucedidas bandas de punk rock e pós-punk, que ajudou a criar o estilo "goth" tanto na música como na forma de se vestir. São marcas de Sioux a forte maquilhagem com lápis preto e sombra nos olhos, o vestuário agressivo com correntes e acessórios sadomasoquistas, os cabelos um pouco desfiados e desalinhados, que foram mais tarde uma imensa influência tanto para a moda gótica quanto para o estilo punk.
Depois de grandes transformações na formação da banda de quem fez parte Sid Vicious (Sex Pistols) e Robert Smith (The Cure), a sonoridade da banda vai mudando aos poucos, afastando-se do estilo gótico, adoptando cada vez mais um som pop, electrônico e dançante. O álbum Peepshow, de 1988, mostra bem as novas tendências da banda.

Em 1988, a banda fez parte da primeira edição do Lollapalooza , um conhecido festival organizado por Perry Farrel, vocalista dos Jane´s Addiction.
No dia 18 de Março de 1995, a Siouxsie & The Banshees tocaram pela primeira e única vez na cidade do Porto, no Coliseu.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Discos Twenty Years - Depeche Mode "Everything Counts (live)"




Hoje faz 20 anos que os Depeche Mode tocaram em Rose Bowl, Pasadena, para 60.453 pessoas. Este concerto lendário foi o centésimo primeiro e o último da "tour" mundial do "Music for the Masses". Também foi motivo para a edição de um documentário, realizado por D.A. Pennebaker e um duplo álbum ao vivo editado em 1989, chamado "101".


"Everything Counts" foi originalmente editado em 1983 no álbum "Construction Time Again", depois da saída de Vince Clarke (Yazoo;Erasure). A banda de Andrew Fletcher, David Gahan, Martin Gore e Alan Wilder, algum tempo depois do concerto, em 1988, como forma de promoção do "101" edita em Maxi-single a versão ao vivo desta música que revela a interacção entre a banda e o público, tendo este último um papel importante pois continua a cantar em coro o refrão da música, muito tempo depois da banda a ter terminado. São daqueles momentos que fazem "arrepios na espinha".

domingo, 15 de junho de 2008

HERÓIS DO MAR - Amor



O "Amor" foi feito em 22 minutos. Entrámos na sala de ensaio e decidimos fazer um 'funkalão' que fosse um êxito para calar toda a gente com aquela história do fascismo. Não é fácil. Na altura o Miguel Esteves Cardoso escreveu que tínhamos feito a coisa mais complicada que qualquer artista podia fazer: uma música comercial e boa» Rui Pregal da Cunha.

A despedida dos Heróis do Mar


Os Heróis do Mar foram uma banda pop rock, formada em 1981 por, Paulo Pedro Gonçalves (guitarra), Carlos Maria Trindade (teclas), Tozé Almeida (bateria), Pedro Ayres Magalhães (baixo) e Rui Pregal da Cunha (voz).

A escolha do nome Heróis do Mar, retirado do hino nacional, não foi casual, todos os pormenores foram pensados, tal como a opção por um visual futurista, militarista e por letras simples que projectavam um imaginário cultural nostálgico de Portugal. Houve, até, quem os acusasse de neofascistas ou neonazis. O seu estilo musical, ainda que próximo de algumas fontes portuguesas ia beber ao fenómeno neo-romântico que despontava em Inglaterra liderado por bandas como os Spandau Ballet ou os Duran Duran.

Os cinco Heróis estão também envolvidos no último disco de António Variações "Dar e Receber", onde todos tocam. Pedro Ayres Magalhães e Carlos Maria Trindade assinam a produção e os arranjos. São eles também que acompanham António Variações nos seus últimos dias.

Em 1983 a revista inglesa "The Face" considera os Heróis do Mar o melhor grupo de Rock da Europa. O "Amor" torna-se no primeiro Maxi-single da história da música Portuguesa e como single é também o primeiro Disco Platina.
Em 1988 com o álbum "Heróis do Mar IV", já sem Tózé Almeida, meses mais tarde, os Heróis acabam e seguem cada um o seu rumo, terminando desta forma um projecto que revolucionou e inovou. A história da banda é revisitada no documentário "Brava Dança", de Jorge Pereirinha Pires e José Pinheiro em Abril de 2007.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

HOMENAGEM - António Variações



"Tenho pena de morrer, mas não medo. Tudo o que acaba me deprime. Mais pelo fim do que pelo acto em si." disse António Variações, em entrevista, poucos dias antes de falecer, vítima de uma brocopneumonia, no dia 13 de Junho de 1984. Com a sua morte desaparece um dos maiores renovadores da música pop portuguesa das últimas décadas.
As barbas longas e loiras, roupas extravagantes e brincos, cabelos coloridos, fazem dele um personagem notado que procurava a provocação como forma de afirmar a sua identidade. Na sua discografia contam-se apenas um máxi-single e dois álbuns, editados entre 1982 e 1984.

Para o recordar um clássico que nunca me fartei de ouvir. A letra traduz estados de espírito de todos nós que por sermos "cegos", nunca estamos totalmente bem com a nossa vida. So, live life like you're gonna die, because you're gonna die.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

COMATEENS - ghosts

Discos Twenty Years - West & Byrd "West & Byrd"



Os Comateens, percursores da New Wave e da Electro Pop, foram originalmente um duo formado em 1978 na cidade de Nova York por Nic North(baixista, vocalista) e Ramona Jan(guitarrista). Logo depois, Lyn Byrd (vocalista, teclados) transforma o duo em trio. Quando Jan deixa a banda em 1980, o irmão de Nick North, Oliver North, ocupa o seu lugar ficando desta forma concluída a formação final desta banda que foi uma das primeiras no mundo a gravar com uma drum machine. A discografia desta banda é rarissima e por isso mesmo, objectos procurados por colecionadores melómanos. Quem tiver um vinyl dos Comateens tem uma pequena fortuna.


A morte de Oliver em Junho de 1987 reduziu novamente a banda a um duo, que em 1988 adoptou o nome West & Byrd e gravam este disco, onde incluem 2 músicas escritas por Oliver, "She´s got to be my girl" e "Stay with me" que conta com a participação vocal do músico francês, ETIENNE DAHO. Para descobrirem mais coisas sobre os Comateens, carreguem na capa do disco, que é um lugar onde, de vez em quando, vou deixando surpresas.