terça-feira, 25 de novembro de 2008

20 YEARS PARTY PEOPLE (PART IX)


Na próxima sexta-feira, dia 28, a nona edição dos "20 years" vai ter como convidado o meu amigo António Jorge aka Toni.
O Toni durante a sua juventude foi presidente da Associação de Estudantes da escola Soares dos Reis, oportunidade que aproveitou para começar a ganhar experiência na produção de espectáculos e na organização de actividades de defesa dos direitos humanos destacando-se as relacionadas com Timor-Leste. A sua vida académica termina num curso de Arquitectura, actividade que exerce de forma liberal. Desde o ano 2000 que faz parte do colectivo SoundFactory que tem como objectivo realizar eventos musicais de bandas alternativas que não são explorados pelo mercado português. Os Clan of Xymox, New Model Army, VNV Nation e Covenant são exemplos das propostas que foram trazendo à cidade do Porto que teve como sede a melhor sala de espectáculos do país, o Hard-Club. Esta comunhão de bandas alternativas da década de 80 com as de dança electro-industrial é utilizada nas festas "Synergy Nights" e "Underworld" que são a fonte de receita para a realização dos já referidos eventos.
Eu desejo que o activismo do Toni o faça arquitectar um plano para que a sua selecção musical seja lembrada para sempre. Façam o mesmo desejo e apareçam...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Discos Twenty Years - The Cult "Manor Sessions"


Em 1984, em Bradford, os britânicos The Cult nasceram das cinzas dos Death Cult, uma das bandas motoras do movimento gótico inglês, e foi formada por Ian Astbury e Billy Duffy. Foram mais uma das bandas da prestigiada Beggars Banquet onde lançaram o primeiro single "Spiritwalker" e o primeiro álbum "Dreamtime" que procura afastar a aparência gótica que os rotulava para aos poucos se afirmarem como uma das mais importantes bandas de Hard Rock.
Em 1985 editam o hit-single "She Sells Sanctuary" que é acompanhado pelo platinado "Love", que ao mesmo tempo tem edição no mercado norte-americano. Em 1987 com a produção de Rick Rubin, na época mais conhecido pelo seu trabalho com os Bestie Boys, é lançado o álbum "Electric". Com uma sonoridade um pouco diferente do disco anterior, "Electric" aposta num som mais próximo do heavy metal do que do hard rock e psicadelismo de "Love" ou o gótico de "Dreamtime". Neste ano fica também associado aos Cult a primeira edição em CD single, da Beggars Banquet, para a música "Lil´Devil".
Em 1988 é lançado este raríssimo EP "Manor Sessions" que se torna também no primeiro picture CD editado pela BB. Depois do êxito do seu segundo álbum, "Love", no verão de 1986 os Cult e o produtor Steve Brown, gravaram doze temas nos estúdios The Manor, em Oxfordshire, que seriam a base do novo álbum, "Electric". Com a escolha de um novo produtor (Rick Rubin) quatro deles foram editados como lados B de singles de "Electric" e cinco deles (Love Removal Machine / Wild Flower / Electric Ocean / Outlaw / Bad Fun ) fazem parte desta edição limitada.


Em 1989 é a vez de "Sonic Temple" e da mudança da banda de Inglaterra para Los Angeles. Dois anos depois é lançado o quinto trabalho, "Ceremony" que lhes valeu um processo em tribunal por terem utilizado uma foto de uma criança indígena, sem autorização. Conta a história que tiveram de pagar uma indemnização de 50 milhões de dolares à autora do processo, uma tribo indígena americana. Em 1993 é lançado o maior sucesso de vendas da banda, a colectânea "Pure Cult". No ano seguinte acontece mais um desaire com a edição do álbum "The Cult". 1995 é o ano do ínicio de uma longa paragem que termina em 2001 com o sétimo disco da banda, "Beyond Good and Evil". No final de 2002, Ian envolve-se num projecto polémico que correu o mundo, o regresso dos Doors, onde ele assumiu o lugar deixado por Jim Morrison. A primeira vez que visitaram Portugal foi em 1993 no estádio de Alvalade, Lisboa. Em 1994 regressaram para um concerto na Gartejo e no Coliseu do Porto. Em 2006, dia 7 de Junho, fazem parte da 12ª edição do Festival Super Bock Super Rock e no dia 12 de Julho fazem um concerto no Coliseu do Porto. No ano passado lançaram aquele que poderá ser o último trabalho de originais da banda, "Born into This".

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Discos Twenty Years - Killing Joke "Outside the Gate"



Os londrinos Killing Joke foram formados em 1978 pelo vocalista e teclista Jaz Coleman e pelo baterista Paul Ferguson. Para completar a banda convidaram o baixista Youth e o guitarrista Geordie e iniciaram a carreira com o EP "Almost Red", de 1979, que chamou a atenção de John Peel, que os convidou para uma apresentação ao vivo no seu famoso programa de rádio, a 17 de Outubro. Devido ao sucesso obtido com esta apresentação, os Killing Joke assinaram com a Island Records, mas com a condição de continuarem a lançar os seus discos pelo próprio selo da banda, a Malicious Damage. Em fevereiro de 1980 lançam o primeiro single "Wardance" que trás no lado B "Pssyche" e logo após este lançamento a banda troca de editora e assina com a EG, onde lançam o seu primeiro trabalho de originais, um álbum homónimo que influenciou uma geração de novas bandas (Metallica, Nine Inch Nails,etc.). Com este disco, a banda começou a tocar regularmente pela Inglaterra, ganhando reputação e criando controvérsias através das imagens repulsivas usadas num cartaz de promoção de concertos com a imagem do papa a abençoar soldados nazis, que lhes valeu o cancelamento de uma apresentação em Glasgow, na Escócia. Este cartaz tornou-se mais tarde a capa da compilação "Laugh? I Nearly Bought One". Apesar de tudo isto, os Killing Joke iam ganhando cada vez mais adeptos.
Em 1981 lançaram "What´s THIS For...!" que inclui o tema "Follow the Leaders". Um ano depois segue-se "Revelations" e o interesse de Coleman pelas Ciências Ocultas que o levaram a acreditar que o fim do mundo estava próximo e por esta razão deixa a banda por um ano e refugia-se na Islândia. Em 1983 a banda reune-se e lança o quarto álbum "Fire Dances" que marca o regresso ao som feito no disco de estreia. Mas as mudanças viriam com o lançamento de "Night Time", de 1985, onde os Killing Joke deixam de lado a agressividade dos trabalhos anteriores e assumem um lado mais convencional e acessível que tornam "Love Like Blood" e "Eighties" as músicas mais conhecidas da banda. Apesar do sucesso comercial do disco, "Night Time" marca o começo da decadência da banda, como é demonstrado no ano seguinte com "Brighter Than a Thousand Suns" e também em 1988 com este "Outside the Gate" que representa um dos piores discos editados há vinte anos, pois foi um autêntico fracasso e a meu vêr, feito apenas para cumprir o contracto assinado com a EG. Depois deste disco os Killing Joke sofreram algumas modificações, lançaram duas mãos cheias de albuns e de banda influente, passaram a ser uma banda influenciada por outras. Na década de 80 e sem precisar a data os Killing Joke vieram a primeira vez a Portugal para um concerto no mítico Rock Rendez Vous e regressaram em 1991 para fazer a primeira parte do concerto dos Pixies nos Coliseus de Lisboa (13/6) e do Porto (14/6).


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A despedida dos The Bolshoi


Os The Bolshoi foram mais uma banda de Leeds, Inglaterra, formada em 1983 por Trevor Tanner, na voz e guitarra, Paul Clark nos teclados, Nick Chown no baixo e Jan Kalicki na bateria. Em 1985 lançam o primeiro trabalho, o EP "Giants". Em 1986 assinam com a editora Beggars Banquet e editam o álbum de estreia "Friends". A côr do som deste primeiro trabalho é pintada de negro onde as letras de Tanner falam sobre a hipocrisia humana. A músicas mais importantes deste disco como "AWay" fala de uma família que esconde o facto de um dia terem forçado a filha a trabalhar como prostituta, já "Sunday Morning" é um ataque severo a toda a religião organizada. Em outubro de 1987 lançam o segundo e último disco da carreira "Lindy´s Party" de onde foram retirados os singles "Please" e "T.V.Man", mas para mim o verdadeiro segredo deste trabalho está escondido nas músicas "Barrowlands" e "Lindy´s Party". A banda acabou em 1988.
Trevor Tanner continua activo e vai lançar no próximo dia 2 de Dezembro "Eaten by the Sea", o quarto trabalho da sua carreira a solo.

sábado, 15 de novembro de 2008

Discos Twenty Years - The Mission "Children"



Depois de saírem dos Sisters o Mercy e ultrapassado o incidente Sisterhood, a dupla Wayne Hussey e Craig Adam criaram os The Mission no final de 1985, na cidade de Leeds, Inglaterra. Hussey que nos Sisters era guitarrista passou a ser o vocalista e Craig continuou no baixo. Para completar a banda convidaram Simon Hinkler para a guitarra e Mick Brown para a bateria e fazem a sua primeira apresentação ao vivo no Electric Ballroom, em Londres.
No início de 1986 fazem a primeira digressão europeia como banda suporte dos Cult e em julho do mesmo ano assinaram contracto com a editora Phonogram Records onde lançam o seu primeiro single "Stay With Me". Em setembro lançam "God's Own Medicine", o primeiro álbum que inclui os clássicos "Wasteland" e "Severina". Em algumas faixas os backing vocals contaram com a participação de Julianne Regan, vocalista da banda All About Eve.

Em 1987 os The Mission realizaram uma digressão pela Europa e América. A popularidade da banda e o sucesso alcançado dá origem a um convite para tocar no festival de Reading como cabeças de cartaz. Ainda neste ano são banda suporte dos U2 durante a tour europeia "The Joshua Tree" e iniciam as gravações do segundo álbum, provisoriamente chamado "Children On Heat In America", uma colectânea de singles e lados B que acabou sendo lançada com o nome de "The First Chapter".

Em 1988 lançam este "Children", o famoso álbum que contou com a produção de John Paul Jones, guitarrista dos Led Zeppelin. Este disco segue o exemplo de "God's Own Medicine" e também foi ouro na Inglaterra. Após o lançamento do álbum realizaram uma digressão mundial que passou por Portugal nos dias 11 de novembro (Pav.Belenenses) e 12 de Novembro(Pav.Antas). O single "Tower Of Strength” torna-se num sucesso mundial.



Devido a problemas com a editora, apenas no início de 1990, é lançado o álbum "Carved In Sand" de onde são extraídos os singles "Butterfly On A Wheel", "Deliverance" e "Into The Blue".As músicas que sobraram das gravações de "Carved In Sand" são lançadas em um novo álbum chamado "Grains Of Sand".

Em 1992 é lançado "Masque", um álbum com influências electrónicas e de dance music, que é, sem dúvida, uma significativa mudança de estilo da banda. Este disco foi um fracasso e provocou atritos na banda que sofreu profundas alterações com a saída de todos os membros originais. Os The Mission passaram a ser Wayne Hussey com músicos convidados e é neste cenário que é lançado em 1995 "Neverland" e em 1996 "Blue" ao qual se seguiu o anúncio oficial do final da banda.
Três anos depois, em 1999, Wayne Hussey ressuscita a banda, edita novas versões de temas antigos e começa a fazer digressões promocionais que comtemplam uma visita ao Paradise Garage, em Lisboa, no dia 27 de novembro. Em maio de 2000 os Mission regressaram a Portugal para 3 concertos nas cidades de Aveiro, Porto e Lisboa. No ano de 2002 e 2003, como artista a solo, munido apenas de uma guitarra acústica e um piano, fez uma longa digressão que teve várias datas em Portugal:

2002- 27.11 e 28.11 Porto (O Meu Mercedes..); 29.11 Coimbra (Le Son); 30.11 Lisboa (Paradise Garage) ; 2003- 29.10 Guarda (Auditorium).

A 25 de outubro de 2005 regressaram novamente ao Paradise Garage, e no dia seguinte visitaram o Hard Club. Este ano, dia 24 de outubro, Hussey esteve no Tuatara em Lisboa.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Discos Twenty Years - The Sisters of Mercy "Dominion" e "Lucretia my Reflection"


Os Sisters of Mercy foram formados em 1980, em Leeds, Inglaterra, por Andrew Eldritch, originalmente na bateria e Gary Marx na guitarra, contudo, teve como membros realmente fixos apenas Eldritch e o omnipresente Doktor Avalanche que na verdade era um equipamento de bateria digital que aparece creditado em todos os trabalhos da banda como o seu "baterista oficial". O nome da banda foi retirado de uma música de Leonard Cohen que faz referência a uma ordem de freiras católicas. O percurso da banda, foi bastante acidentada, cheia de egocentrismos e disputas judiciais.
Em 1981, Eldritch percebe que tocar bateria não era assim tão fácil como imaginava e troca as baquetas pelos vocais ficando a percussão entregue a uma bateria electrónica, o tal famoso Doktor Avalanche. Gary Marx concentrou-se na guitarra e Craig Adams é convidado para assumir o baixo da banda. No final do ano Benn Gun é recrutado como segundo guitarrista.
Em 1984, Benn Gun deixa o grupo, e é substituído por Wayne Hussey.
Em 1985, "First And Last And Always", o esperado álbum de estréia da banda é editado e alcança, de imediato, a vigésima posição do top inglês. Este trabalho mostra a melhor formação da banda e uma selecção de músicas clássicas compostas principalmente por Wayne Hussey, mas Eldritch continuou a escrever todas as letras, mantendo-se o líder e é aqui que começa a tensão na banda que ia aumentando com o tempo e foi piorando em virtude de Hussey querer também fazer as letras para as músicas, deixando Eldritch furioso.
Como consequência, em 1986, Marx abandona a banda e passado algum tempo Adams e Hussey seguem-lhe o exemplo, comprometendo-se a não utilizarem o nome Sisters of Mercy. Entretanto Adams e Hussey após tentarem, sem sucesso, um contracto com editoras, decidem apelar à magia do antigo nome e fundam os The Sisterhood chegando mesmo a fazer alguns concertos ao vivo, mas a utilização deste nome deixa Eldritch extremamente irritado, pois considerava-o uma quebra do acordo. Porém, judicialmente falando, ele não poderia fazer nada para o evitar e decide então colocar um fim na pretensão dos antigos colegas, tornando-se os The Sisterhood primeiro, e assim lança com este nome um single intitulado "Giving Ground" que sai pela Merciful Release, a editora dos Sisters. Curiosamente neste trabalho e no que viria a seguir, "Gift" (uma palavra alemã para veneno), Eldritch não canta, mas muitos confundiram a gravíssima voz de Lucas Fox com a sua. Desta forma, Wayne Hussey e Craig Adams não tiveram escolha e trocaram o nome para The Mission.
Em 1987, para fazer parte da nova formação dos Sisters, Eldritch convida Patricia Morrison (ex-Bags, Fur Bible e Gun Club) para ser a nova baixista do grupo e em novembro, é lançado o segundo álbum dos Sisters of Mercy, "Floodland", que é aclamado mundialmente, por público e crítica. No tempo em que ficou aparentemente afastado da cena musical, Eldritch na verdade dedicou-se de corpo e alma a este projecto, que com um estilo bem diferente do disco anterior, traz verdadeiros hinos como “Dominion”, “Mother Rússia” e “This Corrosion”.

Em 1988 são lançados estes dois singles, "Dominion" que alcança a 13ª posição do top inglês e "Lucretia My Reflection" que atinge a 3ª posição. Mais uma vez falo de 2 edições históricas, bastante raras, pois são provavelmente os primeiros CD-single em formato 3".





Em 1990, os Sisters of Mercy, lançam aquele que é até à data o último álbum da carreira, "Vision Thing" e têm continuado activos apenas para concertos ao vivo e edições de singles, das quais destaco a nova versão da música "Temple of Love", que em 1992 ganha força com a participação vocal de Ofra Haza . A 18 de Julho de 1999, vêm pela primeira vez a Portugal como cabeça de cartaz do Festival Ilha do Ermal. A 17 de Março de 2001 vêm ao Coliseu da capital da cultura. Este ano regressaram a 17 de Julho para participar no Festival Marés Vivas de V.N.Gaia. No próximo dia 16 de Março de 2009, o Coliseu dos Recreios de Lisboa vai recebê-los para mais um concerto.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Discos Twenty Years - Swans "Love Will Tear Us Apart"


Os Swans foram uma influente banda americana de rock experimental e pós-industrial que emergiu do movimento No Wave de Nova York. Foi formada em 1982 e liderada pelo cantor, compositor e multi-instrumentista Michael Gira. A banda manteve a sua actividade até 1997 e para além de Gira, os únicos outros membros constantes foram a cantora e teclista Jarboe, e também o guitarista Norman Westberg.


A banda encontrou o seu pico criativo em 1987 com o álbum "Children of god". Em 1988 gravaram este Maxi que foi um dos mais distintos lançamentos dos Swans e ao mesmo tempo um dos mais controversos. Embora houvesse uma influência clara dos Joy Division no primeiro EP dos Swans, não seria motivo suficiente para a banda gravar duas versões separadas, cantadas por Gira e Jarboe, do "Love will tear us apart" que constituiu uma autêntica surpresa. Sobre as duas versões podemos dizer que a da Jarboe (Black version) é mais ajustada aos versos líricos arruinados, ajudados pela sua voz profunda e tristemente bela, acompanhada por uma viola acústica e teclados. A versão de Gira (Red version) é um pouco mais forte mas segundo palavras dele, "um dos piores momentos dos Swans".





Nos últimos anos Michael Gira não tem estado parado, formou uma nova banda, os The Angels of Light que o acompanharam na sua estreia em Portugal no dia 30 de Março de 2002 na Casa do Artista em Lisboa. Este ano Gira regressou a Portugal para 2 concertos dia 24 e 25 de Fevereiro, no Teatro Miguel Franco de Leiria e Cinema Nimas em Lisboa respectivamente. Criou uma editora, a Young God Records, que se tem preocupado em descobrir novos talentos sendo Devendra Bahnart, o maior exemplo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Discos Twenty Years - Love and Rockets "No New Tale to Tell"


Depois do fim dos Bauhaus, David J grava um disco a solo e colabora com os The Jazz Butcher. Já Daniel Ash concentrava-se no projecto Tones on Tail, que contou com a participação de Kevin Haskins a partir de 1984. Neste ano a banda lançou o seu primeiro disco e encerrou a seguir as actividades. Neste meio tempo, Ash e Haskins tentaram reunir os Bauhaus, David J aceitou o regresso, mas Peter Murphy rejeitou a idéia. Recusando fazer uma reunião sem contar com todos os elementos dos Bauhaus, o trio resolveu criar uma nova banda, os Love and Rockets, cujo nome foi retirado da revista de banda desenhada, criada por Jaime e Gilbert Hernandez.

O primeiro álbum, "Seventh Dream of Teenage Heaven", foi lançado em 1985. O disco recebe uma mistura de críticas positivas e negativas e o seu sucessor de 1986,"Express" , ao contrário, é mais bem recebido pela imprensa, mas o sucesso só aparece de verdade com o álbum "Earth, Sun, Moon", de 1987, que teve como hit esta música "No New Tale to Tell", cujo maxi-single foi lançado em 1988 e que ainda inclui a música "Earth Sun Moon" e no lado B versões ao vivo dos temas "Seventh Dream of Teenage Heaven" e "Love Me ".
Com o caminho já traçado, os Love and Rockets já tinham conquistado um público pequeno mas fiel que aumentou com o lançamento, em 1989, do seu álbum homónimo que contém o single "So Alive" que se tornou na música de maior sucesso e a mais premiada de sempre da história da banda.
Depois de todo este êxito conseguido, os membros da banda concentraram-se em projectos a solo durante quase meia-década. Os Love and Rockets regressam em 1994 com "Hot Trip to Heaven", um álbum falhado e sem história. Em 1996, regressam novamente com "Sweet F.A."que foi considerado tão fraco como o anterior. Dois anos depois, "Lift" é lançado, mas já era tarde, os Love and Rockets pareciam ter perdido a aura e com a falta de interesse do público pelo novo trabalho, levou a banda ao seu fim.
Já fora de tempo, os Love and Rockets vêm pela primeira vez a Portugal no passado dia 4 de Julho para participar no 14º Festival Super Bock Super Rock.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008