quarta-feira, 30 de abril de 2008

As Loiras de 1988

Segundo um estudo cientifico, há 10 ou 11 mil anos atrás, os humanos tinham cabelos e olhos escuros, mas uma rara mutação fez surgir os primeiros espécimes loiros e de olhos azuis no norte da Europa. O número de humanos loiros multiplicou-se porque as oportunidades de as mulheres com estas características encontrarem parceiros sexuais tornou-se maior e por este motivo houve um processo de selecção natural. A situação pode agora estar a inverter-se, com os homens a ficar mais atraídos pela inteligência de uma mulher, uma qualidade que associam mais às morenas do que às loiras, ou seja as loiras são um espécime em vias de extinção.



"Loiras" é um tema que me apaixona porque gosto de olhar para elas e vêr como o seu comportamento influência as morenas e os homens que as rodeiam. É também o tema mais explorado pelas anedotas. A selecção que apresento tem loiras para todos os gostos, que neste momento têm mais vinte anos e das imagens actuais que tive oportunidade de vêr, acho que até lhes ficam muito bem. Todas elas são loiras dedicadas à música pop rock e a minha preferida é a TRACY TRACY, vocalista dos Primitives que conquistaram um lugar no meu TOP TEN 1988 com o maxi-single "Crash". Sobre as restantes loiras, a WENDY JAMES dos Transvision Vamp, a ANDREA LEWIS dos Darling Buds, a KIM WILDE e a KYLIE MINOGUE quero acrescentar que representam o melhor e o pior que se fez em 1988.

Para terminar e como curiosidade, quero também informar que segundo um estudo cientifico o desempenho intelectual dos homens cai quando eles são expostos a imagens de mulheres loiras.

Top Ten 1988: The Primitives "Crash"


Transvision Vamp - I Want Your Love


The Darling Buds - Let's Go Round There

Kim Wilde - You Came


Kim Wilde - You came
Vezi mai multe video din Muzica

Kylie Minogue - I Should Be So Lucky

sábado, 26 de abril de 2008

The Sound "Winnig"


Retirado do aclamado "From the Lions Mouth", Winning é um dos muitos hinos desta banda que nunca esquecerei.

HOMENAGEM: Adrian Borland



Adrian Borland foi o líder da banda Inglesa THE SOUND e sinto que nunca se fez justiça a um dos mais brilhantes projectos musicais de todos os tempos e que ainda hoje são referência e objecto de plagio de muitas bandas famosas que vão enchendo "coliseus" e "festivais". Apesar da crítica especializada os ter aplaudido desde o primeiro ao último trabalho, não foi o suficiente para eles serem reconhecidos pelo público inglês, que nesta altura acarinhava bandas mais mediáticas como os The Smiths, The Cure, Joy Division e os Echo & the Bunnymen. O facto de eles não terem tido distribuição dos seus álbuns nos Estados Unidos contribuiu, também, para a sua invisibilidade.

Os The Sound foram formados em 1979 e terminaram em 1987. Durante esta carreira de 8 anos lançaram 2 Eps (Physical World e Shock of Daylight) e 5 Lps (Jeopardy, From the Lions Mouth, All Fall Down, Heads and Hearts, In the Hothouse e Thunder Up) que, para mim, vão do bom ao espectacular. Em 1989 ADRIAN BORLAND inicia uma carreira a solo e realiza 6 albuns, "Alexandria"(1989) e "Brittle Heaven"(1992) com a banda suporte The Citizens, seguem-se "Beautiful Ammunition"(1994), "Cinematic"(1995) e "5:00 AM"(1997).

Em 1999 entra em estúdio para gravar "Harmony and Destruction" e ao mesmo tempo começa a mostrar sinais de uma velha doença que o foi consumindo desde 1987. A Depressão é na realidade uma doença que altera a maneira como uma pessoa: vê o mundo, sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções e sente a disposição e o prazer com a vida. Faz hoje 9 anos que Adrian Borland numa manhã de segunda-feira termina a sua vida de uma forma radical, atirando-se para os trilhos do metro da estação de Wimbledon, Londres.

Foram 41 anos de uma obra imensa da qual fiz um pequeno resumo, mas podem vêr mais aqui. Para terminar quero fazer referência à mais bonita homenagem que alguém lhe podia ter feito. A ideia surgiu ao Rodrigo Cardoso que simplesmente baptizou, a mais importante e dinâmica editora independente discográfica portuguesa, deste século, com o nome Bor Land.

terça-feira, 22 de abril de 2008

20 YEARS PARTY PEOPLE (PART III)


Na próxima sexta-feira, dia 25 de Abril, vai continuar a terceira parte da minha celebração dos vinte anos e para este dia de revolução tentei têr um convidado à altura. É um camarada de armas, seu nome é Eduardo Fernandes aka Edu (o mouco).

Para o Edu o Deus na terra chama-se Sonic Youth e aqui está uma boa referência para alguém que gosta de música e que o foi demonstrando ao longo do tempo. No final da década de 90 funda com dois amigos, Luís e Augusto, o fanzine "o mouco", cujo conteúdo era dedicado à banda desenhada, cinema e música. A partir da sua edição nº3(1999) "o mouco", passa a incluir um CD, facto de grande importância na altura. A vontade de fazer grandes eventos era muito grande e assim, graças à colaboração e apoio de amigos nasce em 2003, o Festival do Porto, que trouxe a esta cidade The Microphones, Explosions in the Sky, Cat Power, Luna, Tarwater, Hood, Migala, Nacho Vegas mais 5 bandas representativas da música independente Portuguesa, Old Jerusalem, The All Star Project, Alla Polacca, In Her Space e Bildmeister. Desde 2004 que "o mouco" deixou de ser um fanzine, mas podemos encontrá-lo bastante activo e em forma de blog de referência aqui e num outro formato aqui.